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Símbolos Oficiais

Símbolos Oficiais


Durante a primeira gestão do Prefeito Antônio Faustino dos Santos, foi criado, pela Lei Municipal nº. 24, de 04 de outubro de 1965, o primeiro Brasão da Cidade.



Durante a primeira gestão do Prefeito Antônio Faustino dos Santos, foi criado, pela Lei Municipal nº. 24, de 04 de outubro de 1965, o primeiro Brasão da Cidade, projetado pelo heraldista Ênio da Silveira, baseado na tradição e fatos históricos de Carapicuíba. 

Posteriormente, sob  administração do Prefeito Amos Meucci, foram percebidos vários erros no citado brasão, contrários às regras estabelecidas pela Heráldica, tornando-se a Enciclopédia Heráldica Municipalista incumbida de organizar novo brasão, obedecendo às justificativas previstas, o qual foi adotado e oficializado, conforme a Lei Municipal nº. 170, de 12 de dezembro de 1969.

Pela mesma lei acima citada, oficializou-se também a Bandeira Municipal, cujo esboço foi igualmente projetado de acordo com a Enciclopédia Heráldica Municipalista. 

 

Projeto Pró-Instituição da Bandeira Municipal de Carapicuíba, Estado de São Paulo Descritivo de conformidade com o disposto no § 3º do art. 1º da Constituição Federal.

A bandeira municipal está esquartelada em cruz, sendo os quartéis verdes, constituídos por quatro faixas amarelas, carregadas de sobre faixas vermelhas, dispostas duas no sentido horizontal e vertical, e que partem dos vértices de um losango amarelo central, onde o brasão Municipal é aplicado.

 

Justificativa e Simbolismo

De conformidade com a tradição da heráldica portuguesa, da qual herdamos os cânones e regras, as bandeiras Municipais, podem ser oitavadas, sextavadas, esquarteladas ou terciadas, tendo por cores as mesmas constantes do campo do escudo e ostentando, ao centro, uma figura geométrica, onde o Brasão Municipal é aplicado.

A bandeira Municipal de Carapicuíba obedece á esse regra geral, sendo esquartelada em cruz, lembrando nesse simbolismo o espírito cristão, de seu povo. 

O Brasão ao centro representa o Governo Municipal e o losango amarelo, onde é contido, simboliza a própria cidade, sede do Município; o amarelo é símbolo de glória, esplendor, grandeza e mando.

As faixas que partem dos vértices do losango central dividindo a bandeira simbolizam a irradiação do Poder Municipal, a todos os quadrantes de seu território. As mesmas são amarelas, com sobre-faixas vermelhas, essa cor simboliza a dedicação, amor-pátrio, desprendimento, galhardia, intrepidez e coragem.

Os quartéis verdes, assim constituídos, representam as propriedades rurais existentes no território municipal; é o verde a cor simbólica da honra, cortesia, civilidade, alegria, abundância – sendo também hierogrifo da “esperança”, a esperança é verde, porque alude aos campos verdejantes na primavera, fazendo “esperar” copiosa colheita.

 

Construção Modular

A reprodução da Bandeira Municipal de Carapicuíba obedecerá à seguinte construção modular.

Altura da tralha: 14 módulos – Comprimento da Bandeira: 20 módulos – Largura da faixa: 1,5 módulos – Laugura da sobre faixa: 0,5, módulos – O Losango central terá 8 módulos de comprimento, por 6 módulos de altura.

Prefeitura Municipal de Carapicuíba Administração – Amos Meucci.

 

O Brasão de Armas e Seu Significado

Segundo o Heraldista Arcinóe Antônio Peixoto de Faria, na “Enciclopédia Heráldica Municipalista”. O Brasão de Armas de Carapicuíba, lembra o primeiro estilo de escudo introduzido em Portugal por influência Francesa, lembrando a raça latina colonizadora da nacionalidade brasileira.

A coroa mural que sobrepõe é o símbolo universal dos brasões do domínio que, sendo argente (Prata) de seis torres, das quais apenas quatro são visíveis em perspectiva no desenho, classifica a cidade representada na Terceira Grandeza, ou seja, Sede: Município.

O metal jalde (ouro) do campo de escudo é símbolo heráldico de riqueza, grandeza, esplendor, nobreza e mando.

Em abismo (centro ou coração do escudo), o escudete com as armas dos “Sardinhas” lembra a figura de Afonso Sardinha, doador das terras, onde hoje se localiza o Município de Carapicuíba; as armas dos “Sardinhas” tem nas cinco sardinhas nadantes em banda ondada, dispostas em aspas (2,1 e 2) o seu “palantismo” a cor sinôpla (verde) do campo, simbolizando em heráldica a honra, cortesia, civilidade, alegria e a abundância, é a cor simbólica da esperança, porque alude aos campos verdejantes da primavera, fazendo “esperar” copiosa colheita; o metal prata (argente) representa a paz, religiosidade, trabalho, amizade, pureza; a cor goles (vermelho), é símbolo de dedicação, amor-pátrio, desprendimento, audácia, coragem e valentia.

Em Chefe (parte superior do escuro), a roda farpeada de oito farpas, chamada de Roda de Santa Catarina, é o símbolo da padroeira, por ter sido o instrumento de martírio dessa Santa, que foi martirizada em Alexandria, no Egito, por volta do ano 312, de nossa era. É comum representá-la, encostada a uma roda meio quebrada e rodeada de sangue. Santa Catarina é venerada em 25 de novembro.

Ladeando o escudete central, a cruz Cristã sobreposta á cifra I-H-S e o símbolo da Companhia de Jesus, herdeira das terras e da vida indígena, recebidas de Afonso Sardinha, posto que nela o Padre José de Anchieta, reuniu os indígenas em catequese, sendo considerado seu legítimo fundador. Estas letras são as iniciais da frase latina Jesus Hominum Salvator , que traduzido para a nossa língua significa “Jesus Salvador dos Hoemens”.

A faixa ondada de blue (azul) posta ao termo do escudo representa o lendário rio Tietê, caminho natural usado pelo bandeirantismo em suas penetrações pelo agreste sertão e que por muito tempo serviu de único elemento de ligação entre a vila indígena de Carapicuíba e a Cidade de São Paulo. A cor blue (azul) simboliza a justiça, perseverança, zelo e lealdade.

Nos ornamentos exteriores, como suportes, as engrenagens e o malho indicam a condição econômica do Município, que se apóia na indústria, como parte integrante do grande Parque Industrial de São Paulo.

No listel goles (vermelho), em letras argênteas (prateadas) o topônimo identificador “CARAPICUÍBA” ladeado pelos milésimos 1580, da fundação de Vila Indígena pelos Jesuítas e “1965” de sua emancipação político administrativa com a elevação a município.

Dados extraídos do livro "Carapicuíba: passado e presente 1580-2003", de Pedro Aparecido Tenório.


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